A freguesia de Caíde de Rei é das maiores do concelho, mas apenas tem um Cruzeiro, que se situa no lugar de Pereiras, a duzentos metros da Igreja matriz.
É um Cruzeiro Paroquial.
É propriedade da Igreja Católica.
Construído em granito no ano de 1940.
Está em bom estado de conservação.
A cruz duplamente aguçada assenta no capitel em forma de anel espalmado.
O fuste é circular.
O pedestal é formado pelo dado cúbico e pela cornija. É no dado que se pode ler a data da construção.
A plataforma é quadrangular e formada por dois degraus.
Autos depatrimonio de capella a favor de Maurício Pinto de Nunesde Menezes da freguezia de s.Verisimo de Nevogilde da Comarca de Penafiel.
Camera
Anno do Nascimento do Nosso Senhor Jesus Christo de mil, setecentos, e cincoenta aos vinte e oito dias do mês de Fevereiro do dito ano. DizemMauricio Pinto Nogueira esua mulher Maria Nunes de Menezes, da freguezia de Nevogilde, comarca de Penafiel, deste Bispado que de Vossa Excelência Reverendíssima conseguira licença para junto das suas cazas, citas no lugar do Cam em que moram fazerem como mostrao da licença que vai juntaõ, e pella escriptura (…) da dita capella que dottão os suppllicantes sinco medidas de pam de pella escriptura appesa que protestão se lle torne a empregar para seu rendimento e conservação de seu direito. E porque para o suppllicante se lhe julgue o ditto património procedendo as necessárias deligencias. Seja deferido…. Assinatura Ilegível.
A.D.P. – Po -1, 1ª série, Livro7, Secção Notarial, 1728, fl. 82 a 88, SILVA, José Carlos Ribeiro da - A Casa Nobre No Concelho de Lousada, FLUP, 2007
Capela de St. André -1685. Capitam Andre Borges do Couto. Autos de peticaó do capitam Andre Borges do couto da freguezia de Santa Maria de Meinedo para licença, para dizer missa na cappella que erigio da envocaçaó de sancto Andre.
Diz o captam Andre Borges do couto da freguesia e couto de Meinedo que fazendo a petição junta a vexema para lhe dar licença para em huma sua quinta fazer huma capella para elle e sua família ouvirem missa por ficar a Parochia distante, em pellas mais cauzas declaradas na peticçaõ, foi Villma servido com informaçaõ do Reverendo Doutor Provizor e parocho conccederlhe a licença que pedia obrigandose a pôr de rendimento em bens livres para a fabrica da dita capella. E esta esta já feita e tambem a obrigação dos rendimentos. Como se vuê da escriptura que apresenta.
Vista a informaçaõ, do reverendo abbade de Rebordosa damos licença para que na dita capella se possa dizer missa, para oque se passe provizam. D. Joaõ Bispo do Porto
Por o suplicante feita a obrigação da capella fabricada lhe façam conceder licença para nella sedizer missa precedendo pró informaçaõ do parocho na decencia e ornato da dita capella. E. R. M.
Visitei esta hermida e achando que está erecta e ornada decentemente damos licença para que nela se possam dizer missa e se passe provisaõ.
Achey erecta com grandeza, vuneração bem apartadas das cazas a porta principal para rua, estavaçe assentado o retabolo bem obrado, e custozo com tres nichos ou pranchas.
Pella informação que tomei a do meio he para huma imagem de Christo e dos lados Sam Miguel e S. André. O altar tem dez palmos de cumprimento, a pedra de ara he forrada, e metida em caixilho do altar. O frontal de damasco branco com alabrastos do mesmo encarnado. A vestimenta de damasco branco branco com debastos de borcantel. Alva có perfeita renda etoalha do altar. Calis, corporal, bolça, missal, estante, e pano della, galhetas, e tendo o mais necessário com muita perfeição. Sobretudo e esta ermida muito necessaria para os sacramentos porque daly a igreja se passao muitos ribeiros, mãos caminhos, e ficara em de distancia de meia legoa. Por tudo julgo que vossa excelência pode dar a licença que se pede para se dizer missa na dita ermida. Este he o meu parecer. Vossa Senhoria fará o que mais for servido. Rebordosa 28 de Novembro de 1685.
A. H. P. E. P. – Dote de Capelas do Concelho de Lousada. Capela de St. André -Ronfe. 1685, fls. 1 a 4, SILVA, José Carlos Ribeiro da - A Casa Nobre No Concelho de Lousada, FLUP, 2007.
A maior parte das capelas datam do séc. XVIII. Raras são aquelas que se podem datar no séc. XVII.
Do séc. XIX só a capela do Sr. dos Aflitos e do séc. XX só a capela de St.º Amaro, que foi ampliada e transformada em 1981 numa capela moderna, já que na origem remontava ao séc. XVIII, era do tipo de S. Gonçalo de Macieira.
Quase todas são de pequenas dimensões, exceptuando-se as capelas do Sr. dos Aflitos, Sr.ª Aparecida e N. Sr.ª da Ajuda.
Normalmente localizam-se em locais, em pontos ou num ponto alto da freguesia, se calhar para estarem próximo de Deus ou para exorcizarem a apotropaicizarem, o espaço envolvente de entes malignos.
Estão - na sua grande maioria - em locais isolados, longe da sede da freguesia (Sant’ Ana, S. Gonçalo - Lustosa, etc.).
Há afinidades entre elas, a nível tipológico. A capela de St.º Ovídio, a capela de S. Gonçalo, a capela de N. Sr.ª da Conceição, a capela de St.ª Águeda, são constituídas por um alpendre, uma galilé, sustentado por colunas de granito ou de ferro (N. Sr.ª da Conceição), ou de cimento (S. Gonçalo - Lustosa).
São quase todas construídas em granito.
Com cruz latina.
Com remates do entablamento piramidais.
Na sua construção - arquitectura - nota-se um cunho popular (artistas da terra, da região, sujeita a condições sócio económicas, sem o “academismo” imposto, vindo dos grandes centros urbanos.
Raras são as capelas que têm pia baptismal; excepto a capela de N. Sr.ª das Necessidades e do Sr. dos Aflitos.
O estado de conservação das capelas Públicas é bom de uma forma global.
Quase todas as capelas foram sujeitas, ao longo dos tempos, a obras de restauro e ampliação.
Na sua grande maioria são - e estão - bem preservadas.
A grande lacuna - nelas todas - é a falta de um adequado projecto de valorização. As capelas são - e quase só - conhecidas dos devotos de santo ou santa da sua invocação e dos habitantes da localidade onde está implantada. Mesmo as capelas da Vila não têm tido a projecção a que têm direito. A grande lacuna reside neste capítulo, assim como nos restauros que são realizados e que nem sempre obedecem ao rigor desejado.
Diz o Padre Manoel Ribeyro da Sylva da Freguezia de S. Veríssimo de Nevogilde, Comarca de Penafiel, deste Bispado, que alcançou do Excelentíssimo Senhor D. Frei José o despacho de manter a pettição inclusa para erigir uma capella com a invocação da senhora santa Anna, a qual capella se acha quase concluída, e quer o suplicante entrar e constituir património, mas para tudo necessita de, Vossa Excelência Reverêndissima lhe mande cumprir o dito despacho.
Junta a escriptura de dotte, senhor desembargador promotor, assinatura illegível.
A. H. P. E. P.– Dotes de Capelas do Concelho de Lousada – Capela de Valmesio, 1752, fl. 1
A freguesia de Caíde de Rei é das maiores do concelho, mas apenas tem um Cruzeiro, que se situa no lugar de Pereiras, a duzentos metros da Igreja matriz.
É um Cruzeiro Paroquial.
É propriedade da Igreja Católica.
Construído em granito no ano de 1940.
Está em bom estado de conservação.
A cruz duplamente aguçada assenta no capitel em forma de anel espalmado.
O fuste é circular.
O pedestal é formado pelo dado cúbico e pela cornija. É no dado que se pode ler a data da construção.
A plataforma é quadrangular e formada por dois degraus.
VIEIRA, Leonel - Os Cruzeiros de Lousada, Universidade Portucalense, 2004
Votação: 2: 796 votos, pertencendo ao primeiro, 1: 126 e ao segundo concelho 1: 630.
No dia 20, em Felgueiras, secção de apuramento, houve festa: hynnos e girandolas, sendo sua excelência proclamado deputado, recebendo o espectivo diploma da mão do presidente da assembleia, o ex-deputado Manuel Batazar, de Cabeça de Porca.
Eram tres horas da tarde quando seguiu para Alentem o prestito que se compunha de dez carruagens, que conduziam os portadores d'actas do concelho de Louzada e os amigos mais dedicados do novo deputado, e de mais vinte cavalheiros a cavallo, parte dos quaes, o menor numero, só pôde acompanhar até ao entroncamentoda estrada de Guimarães na de Amarante ao Porto.
Chegado o prestito a Alentem, onde se achavam muitos amigos politicos do dono da casa a esperal-o para o cumprimentar, serviu-se um jantar de cento e dois talheres que só terminou ás dez horas e meia da noite. Viam-se ali os mais distinctos cavalheiros de Louzada e o maior numero dos de Felgueiras, avultando entre todos os exmos. Henrique e Joaquim Cabral da Casa da Bouça [Nogueira-Lousada], José de Valmelhorado, Albino Leite, da Casa de Santo Ovídio, Simão Pinto, da de Vila Verde, Manoel Peixoto, da de Santa Margarida [Casa do Porto], Luis Francisco Bacellar, da de Rio Moinhos, administrador do Concelho de Louzada, Soares de Moura, administrador sbstituto do concelho de Felgueiras, Lemos Couto, juiz de direito, José da Rocha Fradinho, delegado J. Feliciano, Bento de Carapeços, Manoel e José Malheiros, da [Casa] Costilha, Carlos Vieira [da Casa] de Juste, barão de Vila Cova da Lixa, Manuel Madureira, tenente coronel Rodrigo de Freitas, Manoel de Souza Freire, da [Casa da] Tapada, Luiz e João Pedro, de Rande, dr. Calidónio e Manoel Albino, procurador á junta: o clero estava dignamente representado, tendo á sua testa o illustrado arcispreste de Barrosas
e o respeitavel decano dos parochos do concelho o snr. abbade de Avelleda, como durante o dia, em todo o jantar reinou sempre a mais cordeal alegria e animação que muito se excitou com os discursos politicos que entre o prolongado tiroteio de champagne se pronunciaram.
(Continua)
Gazeta de Penafiel, 26 de Março de 1870.
A. D. P. - Po - 4, Secção Notarial, Livro nº 34, 1770, fl. 1770, 26
[No Concelho de Lousada] Pertendem Juis de Fora, dizendo que tem boa Caza de Foral, he esta bem ordinaria, cita no lugar do Torrão, couza bem insignificante, que não pasa de huma pobre aldeya, sem forma de rua. Menos se deve anexar o dito concelho de Louzada à Comarca do Porto, donde dista oito legoas da extremidade do concelho e da cabeça destes sete, ficando a partir com esta Comarca de Penafiel, de que dista na maior longitude duas legoas, da cabeça do seu Foral huma, e no fim do dito concelho hum quarto de legoa.
A.H.P. – Secção I-II, Cx. 101. Cf. SOEIRO, Teresa – História Local, Penafiel: Edição Museu Municipal de Penafiel, p.151, 2005.).
Foi uma nomeação muito justa e acertada porque o novo secretario reune em si todas as qualidades para se desempenhar dignamente do seu cargo. Os nossos parabens.
Gazeta de Penafiel, Sábado, 23 de Fevereiro de 1895, nº 159, p. 2
a igreja de são vicente de boim
a paróquia de boim: breve enquadramento
anthero pacheco da silva moreira
caminho _de_ ferro_ de_ penafiel _á_ lix
cargos e profissões dos proprietários de
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