Segunda-feira, 28 de Novembro de 2011

A maior parte das capelas datam do séc. XVIII. Raras são aquelas que se podem datar no séc. XVII.

Do séc. XIX só a capela do Sr. dos Aflitos e do séc. XX só a capela de St.º Amaro, que foi ampliada e transformada em 1981 numa capela moderna, já que na origem remontava ao séc. XVIII, era do tipo de S. Gonçalo de Macieira.

Quase todas são de pequenas dimensões, excetuando-se as capelas do Sr. dos Aflitos, Sr.ª Aparecida e N. Sr.ª da Ajuda.

Normalmente localizam-se em locais, em pontos ou num ponto alto da freguesia, se calhar para estarem próximo de Deus ou para exorcizarem a apotropaicizarem, o espaço envolvente de entes malignos.

Estão - na sua grande maioria - em locais isolados, longe da sede da freguesia (Sant’ Ana, S. Gonçalo - Lustosa, etc.).

Há afinidades entre elas, a nível tipológico. A capela de St.º Ovídio, a capela de S. Gonçalo, a capela de N. Sr.ª da Conceição, a capela de St.ª Águeda, são constituídas por um alpendre, uma galilé, sustentado por colunas de granito ou de ferro (N. Sr.ª da Conceição), ou de cimento (S. Gonçalo - Lustosa).

São quase todas construídas em granito.Com cruz latina. Com remates do entablamento piramidais.

Na sua construção - arquitetura - nota-se um cunho popular (artistas da terra, da região, sujeita a condições sócio económicas, sem o “academismo” imposto, vindo dos grandes centros urbanos.

Raras são as capelas que têm pia batismal; exceto a capela de N. Sr.ª das Necessidades e do Sr. dos Aflitos.

O estado de conservação das capelas Públicas é bom de uma forma global.

Quase todas as capelas foram sujeitas, ao longo dos tempos, a obras de restauro e ampliação.

Na sua grande maioria são - e estão - bem preservadas.

A grande lacuna - nelas todas - é a falta de um adequado projeto de valorização. As capelas são - e quase só - conhecidas dos devotos de santo ou santa da sua invocação e dos habitantes da localidade onde está implantada. Mesmo as capelas da Vila não têm tido a projeção a que têm direito. A grande lacuna reside neste capítulo, assim como nos restauros que são realizados e que nem sempre obedecem ao rigor desejado.



publicado por José Carlos Silva às 07:28 | link do post | comentar

Domingo, 27 de Novembro de 2011

Terra de gente humilde e bem-disposta, terra de ar puro e de sorrisos perdidos entre as conversas de vizinhos esta maravilhosa freguesia fica situada no Concelho de Ribeira Grande, na Ilha de São Miguel - Açores.


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publicado por José Carlos Silva às 11:05 | link do post | comentar


CAPELA DE NOSSA SENHORA DA LAPA - SOUTELO

A capela de Nossa senhora da Lapa, está situada na freguesia de Soutelo, perto da vila de Vieira do Minho, Norte de Portugal.


publicado por José Carlos Silva às 11:00 | link do post | comentar

Sábado, 26 de Novembro de 2011

 

A maior parte das capelas datam do séc. XVIII. Raras são aquelas que se podem datar no séc. XVII.

Do séc. XIX só a capela do Sr. dos Aflitos e do séc. XX só a capela de St.º Amaro, que foi ampliada e transformada em 1981 numa capela moderna, já que na origem remontava ao séc. XVIII, era do tipo de S. Gonçalo de Macieira.

Quase todas são de pequenas dimensões, excetuando-se as capelas do Sr. dos Aflitos, Sr.ª Aparecida e N. Sr.ª da Ajuda.

Normalmente localizam-se em locais, em pontos ou num ponto alto da freguesia, se calhar para estarem próximo de Deus ou para exorcizarem a apotropaicizarem, o espaço envolvente de entes malignos.

Estão - na sua grande maioria - em locais isolados, longe da sede da freguesia (Sant’ Ana, S. Gonçalo - Lustosa, etc.).

Há afinidades entre elas, a nível tipológico. A capela de St.º Ovídio, a capela de S. Gonçalo, a capela de N. Sr.ª da Conceição, a capela de St.ª Águeda, são constituídas por um alpendre, uma galilé, sustentado por colunas de granito ou de ferro (N. Sr.ª da Conceição), ou de cimento (S. Gonçalo - Lustosa).

São quase todas construídas em granito.Com cruz latina. Com remates do entablamento piramidais.

Na sua construção - arquitetura - nota-se um cunho popular (artistas da terra, da região, sujeita a condições sócio económicas, sem o “academismo” imposto, vindo dos grandes centros urbanos.

Raras são as capelas que têm pia batismal; exceto a capela de N. Sr.ª das Necessidades e do Sr. dos Aflitos.

O estado de conservação das capelas Públicas é bom de uma forma global.

Quase todas as capelas foram sujeitas, ao longo dos tempos, a obras de restauro e ampliação.

Na sua grande maioria são - e estão - bem preservadas.

A grande lacuna - nelas todas - é a falta de um adequado projeto de valorização. As capelas são - e quase só - conhecidas dos devotos de santo ou santa da sua invocação e dos habitantes da localidade onde está implantada. Mesmo as capelas da Vila não têm tido a projeção a que têm direito. A grande lacuna reside neste capítulo, assim como nos restauros que são realizados e que nem sempre obedecem ao rigor desejado.

 

 SILVA, José Carlos - As Capelas Publicas de Lousada



publicado por José Carlos Silva às 19:09 | link do post | comentar

Quinta-feira, 24 de Novembro de 2011

 

Lousada é uma vila portuguesa no Distrito do Porto, região Norte e sub-região do Tâmega.

É sede de um pequeno município com 94,89 km² de área e subdividido em 25 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Vizela, a nordeste por Felgueiras, a leste por Amarante, a sul por Penafiel, a sudoeste por Paredes e a oeste por Paços de Ferreira e Santo Tirso. As freguesias sede do concelho são Silvares e Cristelos.

O concelho de Lousada é um município fortemente industrializado, de modo particular na indústria têxtil. No entanto, tal facto não impede de possuir ainda um cariz profundamente agrícola, sobretudo no domínio dos vinhos verdes e lacticínios, com a existência de várias empresas agro-industriais bastante desenvolvidas tecnologicamente.

Apesar da pequena dimensão, Lousada caracteriza-se pela forte aposta em modalidades com pouco relevo no panorama nacional, como o automobilismo ou o hóquei em campo, indo assim além do “tradicional” futebol.

Para conhecer um pouco mais sobre esta cidade, consulte a sua História, saiba mais sobre os seus monumentos e Património, conheça a sua Gastronomia e pratos típicos e descubra quais as Festas Populares da cidade.

Pode também consultar locais Onde Comer e Onde Dormir, para que possa comodamente marcar e preparar a sua visita a esta bela cidade portuguesa.

Para conhecer um pouco mais sobre Lousada, consulte o site www.lousada-digital.com e saiba mais sobre a sua História, os seus monumentos e Património, conheça a sua Gastronomia e pratos típicos e descubra quais as Festas Populares da cidade.

 


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publicado por José Carlos Silva às 17:49 | link do post | comentar

Segunda-feira, 21 de Novembro de 2011


publicado por José Carlos Silva às 08:34 | link do post | comentar

Quarta-feira, 16 de Novembro de 2011

Igreja de Santa Maria ou de Nossa Senhora das Neves  1 - Lousada - Foto IPPAR

Consagrada em 1262, a Igreja Matriz de Meinedo é dedicada a Santa Maria desde a sua fundação, integrando actualmente a Rota do Românico do Vale do Sousa. Segundo a tradição, este edifício românico substituiu outro templo, fundado antes da ocupação árabe da península, onde teriam sido depositadas as relíquias de Santo Tirso.

De planta longitudinal, a igreja ergue-se sobranceira à vila, sendo precedida por escadaria. Conjuga os volumes escalonados da nave, de secção rectangular, e da capela-mor, rectangular. A fachada é rasgada por portal de arco apontado com quatro arquivoltas, encimado por um pequeno nicho de volta perfeita vazado. O frontispício é rematado em empena com cruz.

Do lado direito foi edificada, no século XVIII, a torre sineira, rematada com coruchéu. Nas fachadas laterais foram abertos portais de volta perfeita, actualmente entaipados, sendo o remate dos panos murários pontuado pela disposição de cachorros.

O interior foi bastante modificado em campanhas decorativas executadas nos séculos XVII e XVIII. O espaço da nave é coberto por tecto de madeira com friso pintado, dispondo-se na parede do lado da Epístola o púlpito, e na parede fronteira um nicho com a imagem policroma de Santa Maria.

O arco triunfal é coberto por talha dourada, sendo ladeado por dois altares de talha. A capela-mor, coberta por tecto de caixotões pintados, é forrada por azulejos policromos seiscentistas, e ao centro foi disposto o grande retábulo setecentista, de talha dourada, decorado com temática mariana.

 

Consagrada em 1262, a Igreja Matriz de Meinedo é dedicada a Santa Maria desde a sua fundação, integrando actualmente a Rota do Românico do Vale do Sousa. Segundo a tradição, este edifício românico substituiu outro templo, fundado antes da ocupação árabe da península, onde teriam sido depositadas as relíquias de Santo Tirso.

 

De planta longitudinal, a igreja ergue-se sobranceira à vila, sendo precedida por escadaria. Conjuga os volumes escalonados da nave, de secção rectangular, e da capela-mor, rectangular. A fachada é rasgada por portal de arco apontado com quatro arquivoltas, encimado por um pequeno nicho de volta perfeita vazado. O frontispício é rematado em empena com cruz.

 

Do lado direito foi edificada, no século XVIII, a torre sineira, rematada com coruchéu. Nas fachadas laterais foram abertos portais de volta perfeita, actualmente entaipados, sendo o remate dos panos murários pontuado pela disposição de cachorros.

 

O interior foi bastante modificado em campanhas decorativas executadas nos séculos XVII e XVIII. O espaço da nave é coberto por tecto de madeira com friso pintado, dispondo-se na parede do lado da Epístola o púlpito, e na parede fronteira um nicho com a imagem policroma de Santa Maria.

 

O arco triunfal é coberto por talha dourada, sendo ladeado por dois altares de talha. A capela-mor, coberta por tecto de caixotões pintados, é forrada por azulejos policromos seiscentistas, e ao centro foi disposto o grande retábulo setecentista, de talha dourada, decorado com temática mariana.

 

 

Consagrada em 1262, a Igreja Matriz de Meinedo é dedicada a Santa Maria desde a sua fundação, integrando actualmente a Rota do Românico do Vale do Sousa. Segundo a tradição, este edifício românico substituiu outro templo, fundado antes da ocupação árabe da península, onde teriam sido depositadas as relíquias de Santo Tirso.

 

De planta longitudinal, a igreja ergue-se sobranceira à vila, sendo precedida por escadaria. Conjuga os volumes escalonados da nave, de secção rectangular, e da capela-mor, rectangular. A fachada é rasgada por portal de arco apontado com quatro arquivoltas, encimado por um pequeno nicho de volta perfeita vazado. O frontispício é rematado em empena com cruz.

 

Do lado direito foi edificada, no século XVIII, a torre sineira, rematada com coruchéu. Nas fachadas laterais foram abertos portais de volta perfeita, actualmente entaipados, sendo o remate dos panos murários pontuado pela disposição de cachorros.

 

O interior foi bastante modificado em campanhas decorativas executadas nos séculos XVII e XVIII. O espaço da nave é coberto por tecto de madeira com friso pintado, dispondo-se na parede do lado da Epístola o púlpito, e na parede fronteira um nicho com a imagem policroma de Santa Maria.

 

O arco triunfal é coberto por talha dourada, sendo ladeado por dois altares de talha. A capela-mor, coberta por tecto de caixotões pintados, é forrada por azulejos policromos seiscentistas, e ao centro foi disposto o grande retábulo setecentista, de talha dourada, decorado com temática mariana.

 

 

 

Igreja de Santa Maria ou de Nossa Senhora das Neves  2 - Lousada - Foto IPPAR

 

 

 

(Fonte: IPPAR)

 

Em 2008

 

 



publicado por José Carlos Silva às 21:55 | link do post | comentar

Terça-feira, 15 de Novembro de 2011



publicado por José Carlos Silva às 18:12 | link do post | comentar

Domingo, 13 de Novembro de 2011
 

 Cruzeiro Paroquial de Nevogilde

 

Com este trabalho pretendemos fazer o levantamento de todos os Cruzeiros do concelho de Lousada, muitos deles com mais de um século de antiguidade. Queremos referenciar e divulgar este valiosíssimo património.

A tarefa a que nos propusemos não foi fácil. O material literário de apoio é escasso. Aliás, sobre os Cruzeiros de Lousada não há qualquer tipo de informação credível.

Ao partirmos para esta investigação tivemos em mente desvendar o misticismo que envolve os Cruzeiros e procurar perceber qual a importância que estes têm ou tiveram na vida das pessoas. 

A elaboração deste trabalho decorreu em duas frentes: trabalho de gabinete e de campo.

Na Biblioteca Municipal do Porto, na da Faculdade de Letras do Porto, na de Lousada, na de Penafiel e no Arquivo Municipal de Lousada consultamos manuais onde obtivemos preciosa informação.

No terreno procuramos contactar com a realidade. Fomos a cada uma das vinte e cinco freguesias à procura dos Cruzeiros para nos inteirarmos da sua tipologia, da localização, do material empregue na edificação, do seu valor artístico e estado de conservação.

Ao longo deste trabalho concluímos que para melhor percebermos cada um dos Cruzeiros, deveríamos, primeiro, conhecer o local onde estão inseridos. Assim, optamos por elaborar uma breve caracterização geográfica, histórica e actual do concelho e de cada uma das freguesias.

 

Cruzeiros de Lousada, VIEIRA, Leonel 



publicado por José Carlos Silva às 14:53 | link do post | comentar

Sábado, 12 de Novembro de 2011

Séc. XVIII



publicado por José Carlos Silva às 17:29 | link do post | comentar

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