Esta foi apenas a primeira grande ajuda dos Templários a Portugal, muitas outras se tendo seguido.
No seguimento desta ajuda D. Afonso Henriques viria, em 13.03.1129 a ser iniciado como mestre da Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, vulgo Ordem do Templo ou Cavaleiros Templários.
A estas ajudas muitas outras se seguiram e como recompensa esta ordem recebeu domínios territoriais e poder político.
Os Templários tiveram mais tarde um papel determinante na nossa história quando perante as acusações de heresia e dissolução da ordem decretadas pelo rei Filipe IV de França, Filipe o Belo, e pelo papa Clemente V na sexta-feira 13 de Outubro de 1307 (daí a conotação de azar que se manteve até hoje das sexta-feira 13) e as perseguições subsequentes movidas aos seus membros pela inquisição tiveram que fugir e uma parte significativa deles procurou Portugal como refúgio, tendo-se refugiado inicialmente em Soure.
D. Dinis, percebendo a importância, quer pelas riquezas quer pelo poder do conhecimento, da Ordem dos Templários mas não querendo enfrentar a inquisição decidiu acolher os Templários e aproveitar-se da sua riqueza material e do conhecimento.
D. Dinis usou a estratégia de, dissimuladamente, aproveitando a morte do Papa Clemente e a nomeação do Papa João XXII, conseguir a assinatura da bula papal que criou a Ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo, vulgo Ordem de Cristo.
Estavam assim reunidas as condições de refúgio dos Templários a sul, com a sua entrada nesta ordem lusitana, permitindo a sua reorganização, tanto mais que assim D. Dinis conseguiu a integração das suas riquezas na Ordem de Cristo, impedindo a sua integração na da Ordem dos Hospitalários como no resto da Europa.
A Ordem de Cristo foi estratégica para os descobrimentos portugueses, de tal modo que o próprio Infante D. Henrique veio a ser Grão-Mestre da ordem.
Foi esse conhecimento acumulado dos Templários, particularmente em matéria como a cartografia, a matemática, a física, a astronomia, etc., etc., que nos deu vantagens e colocou na primeira linha da expansão europeia por mar.
De um modo simplista, e para apanhar o fio à meada da história do dia de hoje, podemos dizer que essa atitude diplomática do Bispo do Porto não só nos deu Lisboa como nos deu a capacidade de descobrir o mundo.
Conhecem-se dois bispos da diocese, Basílio e Arisberto, tendo depois disso a diocese sido transferida para Portucale, estando na origem da actual diocese do Porto. A actual sede titular foi restaurada em 1970.
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