Suplemento do Património Mensal Ano 14 N.º 105 distribuição gratuita Revista Municipal
Cristiano Cardoso
*
*Técnico Superior de Ciências Históricas.
Nota introdutória
O recurso aos livros de
visitação como fonte para
os estudos históricos de
carácter local tem sido largamente difundido e aplicado. Os capítulos registados
nas actas de cada visitação
retiveram informações de
elevado valor sobre a vida
das paróquias, proporcionando ao historiador um conhecimento intrínseco da organização paroquial. Sob a
influência exclusiva da autoridade eclesiástica, a paróquia, especialmente no
Antigo Regime, conservou
no seu cartório a documentação mais relevante para a
sua análise histórica e social. Os livros de Visitações
constituem uma fonte primordial para esse estudo.
Um dos aspectos mais expressivos inscritos nas actas de
visitação relaciona-se com a
construção, a reforma e a manutenção de edifícios e outros bens
móveis ou imóveis de âmbito
paroquial. A verificação por parte
do visitador do adequado provimento e ornamentação da igreja
e capelas incidia fundamentalmente sobre as alfaias litúrgicas,
os paramentos, os altares e retábulos e as imagens, na perspectiva sempre presente de garantir a decência do culto, a eficiente administração dos sacramentos e a conformidade com as
Constituições.
Igreja
Sob o título de igreja vamos, aqui,
considerar o edifício com as suas
várias divisões (capela-mor, corpo da igreja, sacristia e torre sineira) assim como elementos arquitectónicos, de construção e ornamentais integrados, tais como, forros, soalho, retábulos, pias,
coro, escadas, etc.).
O edifício da igreja era alvo das
maiores exigências por parte dos
visitadores. Havia um cuidado
constante com a manutenção e
reparação das áreas mais perecíveis da construção. São inúmeras, e por isso não as vamos assinalar aqui, as recomendações e ordens no
sentido de reparar telhados, caiar paredes, rectificar soalhos entre outras
pequenas obras de conservação. Vamos, portanto, privilegiar situa-
ções com um impacto
maior sobre a estrutura
da igreja e que apoiem o
afinamento da sua cronologia.
Em 1709 a igreja já estava servida de sacristia,
uma vez que o visitador,
nesse ano, manda fechar
uma porta voltada para o
caminho público. Dez
anos depois foi dada ordem para que se mandasse forrar o tecto da
capela-mor e da nave.
Esta ordem não foi prontamente cumprida, pelo
menos no que se refere ao forro
da capela-mor, pois em 1723 o
visitador, mencionando o capítulo passado, volta a ordenar o forro com um apainelado (caixotões), obra de talha que em Dezembro de 1724 já estava pronta
mas ainda não estava colocada.
Estas duas informações ajudamnos a definir a cronologia da ampliação da nave e construção da
capela-mor moderna, que nunca
poderia ter ocorrido posteriormente a 1709.
(...)
Noticia este bissemanário que em Espindo, freguesia de Meinedo (comarca de Lousada), foi «Movida uma ação de despejo por António Joaquim da Cunha Júnior a António Teixeira e mulher, do lugar de Espindo-Bustelo. Foi Escrivão, o senhor Silva Carvalho.
Jornal de Penafiel, nº 52, p. 2, 26 de abril de 1907
a igreja de são vicente de boim
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