A história arquitectónica das casas nobres da vila de Lousada é desconhecida, tal como acontece com praticamente todas as outras edificações concelhias. Contudo podemos situá-las no século XVIII/XIX.
A rua de Santo António é a antiga Rua do Torrão, e esta deu em 1842 o nome a Lousada. Na Rua de Santo António há a Capela de Santo António (Casa onde reside o professor Diogo Fernandes). Esta capela remonta ao século XVIII. Na Rua de Stº António há algumas casas nobres: a fachada do actual restaurante Brasão remete para uma casa que, porventura foi nobre, assim como a fachada do edifício Edinor e uma outra que está em obras. Pormenor interessante, é a gárgula que se pode vislumbrar numa rua paralela à rua de Santo António, duzentos metros após o restaurante brasão. Onde funciona o Padock, é uma casa nobre com a função de café. A farmácia Ribeiro está instalada, igualmente numa residência nobre. E há, nesta rua, uma linda casa, de estilo Raul Lino, arquitecto do Estado Novo, portanto, arte nova, pertencente à casa de Stº Adrião (Silvares).
Símbolo de poder e justiça, o pelourinho de Lousada: situado na rectaguarda da Câmara de Lousada (uma edificação de linhas nobres) e na rua de Santo António.
No centro da Vila ergue-se a imponente capela do Senhor dos Aflitos, no seu estilo marcadamente clássico (linhas direitas), uma cópia perfeita da Igreja da Trindade – Porto (Vide Jornal de Lousada). De referir que este ex – libris foi edificado por vontade de alguns nobres deste concelho, do final do século XIX.
O actual edifício que alberga os serviços camarários, era casa nobre em finais do século XIX, foi tribunal, Ciclo Preparatório, Biblioteca Municipal (tendo sido seu director o senhor da Casa da Lama, coronel Soares da Lama, etc., etc.
A primeira funcionalidade do edifício da actual Biblioteca Municipal foi o de ensinar: escola. Ao lado os Bombeiros Voluntários tiveram sempre a mesma função, assim como a Assembleia Lousadense, apesar a sua cave ter sida utilizada, nos anos mais recentes, para actividades de índole cultural.
De referir que o Posto de Turismo é um artefacto que apareceu há pouco mais de duas décadas, enquanto a pensão e o café Avenida desapareceram do imaginário Lousadense.
A Câmara Municipal é um e nobre edifício, de imponentes escadarias, tendo sofrido vultuosas obras de restauro há poucos anos. Apresenta o pelourinho (outrora símbolo do poder e justiça) à rectaguarda. E a casa da justiça é um edifício do Estado Novo.
O edifício que encerra a Confeitaria Colmeia remete-nos para finais do séc. XIX. Mostra sinais de cansaço e pede obras de restauro.
O lavadouro que reunia as mulheres do centro da vila, e que se situava perto entre o Café Do Canto e a Segurança Social, desapareceu após o 25 de Abril de 1974, aquando da construção do prédio onde está a entidade estatal. O mesmo destino teve o nicho de S. Sebastião.
Em suma, se percorrermos as ruas da Vila de Lousada vamos encontrar os mais diversos contrastes entre o passado e o presente.
Adaptação: In SILVA, José Carlos Ribeiro da – Tese de Mestrado: A Casa Nobre No Concelho de Lousada, Vol II, 2007.
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