Novos fósseis descobertos no Quénia provam a diversidade dos primeiros representantes do género Homo, ao qual pertence o Homem moderno, revela um estudo publicado na revista científica britânica "Nature".
foto FRED SPOOR/NATURE/AFP |
Novos fósseis foram descobertos no Quénia |
As novas peças do puzzle - um crânio, um maxilar inferior completo e parte de um segundo maxilar inferior - foram descobertos entre 2007 e 2009 a leste do lago Turkana pelo projeto de investigação Koobi Fora.
Os novos fósseis confirmam, segundo os autores da análise aos fósseis, que coexistiram no continente africano, há cerca de dois milhões de anos, duas espécies distintas do Homo erectus: Homo habilis e Homo rudolfensis.
"É agora claro que duas espécies de Homo viveram ao mesmo tempo que o Homo erectus", afirmou, citado pela agência AFP, o antropólogo Fred Spoor, que dirigiu a análise, acrescentado que os novos fósseis "vão contribuir para clarificar a maneira como a ramificação da evolução humana surgiu e desenvolveu-se há cerca de dois milhões de anos".
JN
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