Lousada vai viver um acontecimento singular: o I Congresso Internacional da Rota do Românico. A centralidade do concelho de Lousada permite que um evento desta natureza e grandeza ocorra no coração do Vale de Sousa para orgulho de todos os Lousadenses. Assim, durante três dias: 28, 29 e 30 de setembro – quarta, quinta e sexta – feira, a excelência da arte e do património a nível nacional e internacional vão desaguar em Lousada para debater as virtualidades do românico no Vale de Sousa e Tâmega.
De referir que «o estilo românico surge em Portugal no final do século XI, no âmbito de um fenómeno mais vasto de europeização da cultura, que trouxe para a Península Ibérica a reforma monástica clunicense e a liturgia romana. A chegada das ordens religiosas de Cluny, Cister, dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho e das Ordens Militares deve ser entendida no processo da Reconquista e da organização do território.» E que «a igreja românica, ao utilizar muito sistematicamente a planta longitudinal, constituída por três naves, transepto e cabeceira ou simplesmente com nave única e cabeceira, constrói um espaço mais aberto e comunicante do que a igreja dos tempos anteriores, o que não significa que a visualização do altar-mor seja possível de todos os pontos das naves, ou nave. As igrejas das sés e de boa parte dos mosteiros ocupavam uma parte da nave central com o coro, destinado à comunidade de cónegos, no caso das primeiras e à comunidade monástica, no caso das segundas.»
Lousada, o Vale de Sousa e Vale de Tâmega ostentam um rico e variado património digno de ser visitado e apreciado. O nosso Lousada brinda-nos com cinco monumentos de grande valor patrimonial e de uma beleza rara: duas pontes: a de Espindo e a de Vilela. Duas Igrejas: Meinedo e Aveleda. E a Torre de Vilar. Belos e raros monumentos que estão integrados na Rota do Românico.
Todos os concelhos do Vale de Sousa e Tâmega ostentam, igualmente, monumentos de impar beleza.
E é de tudo isso e mais alguma coisa que se vai falar, debater, neste I Congresso Internacional da Rota do Românico: da Memória, da importância do património, do legado da história e da nossa responsabilidade em preservar essa mesma memória. Do valor que representam essas pedras vivas, essa memória que perdura séculos fora. Esse vai ser o debate, essa vai ser a responsabilidade que vai ser reforçada e pedida a todos: é preciso continuar a preservar esta importante memória, este património que somos todos nós.
Se há congresso que é importante – todos são fundamentais – este é relevante e merece o meu aplauso. A Rota do Românico está de parabéns.
A Rota do Românico organiza, nos próximos dias 28, 29 e 30 deste mês, o seu I Congresso Internacional, que terá como palco o Auditório Municipal de Lousada. Reúne um conjunto de prestigiados oradores, nacionais e internacionais, ligados às temáticas da arte românica em Portugal e na Europa, da conservação e salvaguarda do património, das artes tradicionais, do património intangível, do turismo e do desenvolvimento regional, entre outras.
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