As capelas, enquanto património, são menos monumentais que as igrejas paroquiais, que os solares e as pontes românicas. São menos valorizadas, mas são um dos patrimónios que congrega à sua volta uma força poderosa, mística e de fé que leva as pessoas a olhá-las como o último reduto, o derradeiro refúgio.
São um tipo de património - de memória - que predomina em Lousada, e que urge valorizar, já que pouco ou nada tem sido feito.
As capelas fazem, pois, parte da nossa memória colectiva. E são património de qualidade. É, pois, vital que se mantenha a memória, a qualidade, para que estas - as capelas - continuem a ser testemunhos da actualidade e do futuro.
E por muito “pobre” que seja uma capela, ela representa a memória, o passado, e por isso deve continuar a sua função: de memória, de testemunho.
Podemos afirmar que a manutenção da qualidade e da memória, do património - neste caso das capelas - pressupõe uma sensibilização e conhecimento das suas virtualidades, da sua importância e da sua diversidade arquitectónica e artística.
As capelas enquanto património, representam não só um estilo arquitectónico, uma determinada época, mas acima de tudo o pulsar de uma comunidade: a alma de um povo.
Capelas Públicas de Lousada, SILVA, José Carlos
Perto de trinta mil é o número de moinhos que existe em todo o território português: de vento e de água. A maioria encontra-se ao abandono e outros em ruínas. A década de sessenta e setenta do século vinte foi fatal para este tipo de património edificado, pois muitos foram aqueles que "partiram para a guerra colonial e outros emigraram, deixando os moinhos ao abandono. Com a industrialização, deixou de ser rentável. Foi o fim de uma estrutura produtiva", segundo Jorge Miranda, da Rede Portuguesa de Moinhos.
O caminho mais correcto é recuperá-los para o turismo rural, fomentando projectos integrados de desenvolvimento entre autarquias e empresas, no sentido da sua salvaguarda, preservação, assim como dinamização cultural e interacção com o meio: as actuais gerações (e as vindouras) devem ter a noção do que é uma unidade moageira - um moinho. Por outro lado, é um núcleo ou núcleos museológicos que são criados, emprestando a um concelho ou a uma região um valor acrescentado.
Lousada encerra inúmeros moinhos a merecer o olhar, a atenção de quem de direito, para que este belo património não desapareça, pelo contrário, renasça. No Vale de Sousa existem múltiplos exemplos deste milenar património a merecer a atenção de autarcas e outros responsáveis.
O património é memória colectiva: memória de todos, memória que urge cuidar e preservar. E os moinhos são património, logo memória.
In TVS
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