Nesta data era senhora da Casa da Moita, D. Maria da Conceição Além Duarte de Magalhães, esposa do senhor Bernardino Duarte de Magalhães. De referir ainda Antero Albino de Magalhães, residente no Rio de Janeiro e parente da Senhora
O Comércio de Penafiel, 1 de Maio de 1880, nº 421, p. 2
Como esta comarca se recompôs de dois julgados, produziu aqui grande sensação o decreto último da extinção dos juízos ordinários (…).
Gazeta de Penafiel, 5 de Janeiro de 1870, nº 2, p. 3
Nota: [Um juiz ganhava 100$000 réis por ano e a edificação de um tribunal podia custar oito a 12 contos de réis.].
O antigo tribunal teve um custo que pouco ultrapassou os oito contos de réis (cito de memória). Este tribunal é a actual fachada da DAF (Serviços Camarários) virada para a renovada Avenida dos Senhores dos Aflitos. Este antigo edifício albergou, igualmente, o antigo Ciclo Preparatório, o Museu/Biblioteca de Lousada – de que foi Director o coronel Soares de Moura -, e ainda serviu de pouso à Banda de Música de Lousada.
No próximo dia 11 de Setembro, o jardim do Sameiro acolhe o V Encontro Municipal de Etnografia, organizado pelo Grupo Folclórico de Penafiel, em colaboração com a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia de Penafiel.
A iniciativa começa pelas 9h30, quando se vai realizar uma arruada com os grupos de bombos aderentes, desde o Campo da Feira até ao Sameiro. Depois, a partir das 14h30, arrancam as actuações que se prolongam pela tarde. Este ano, participam 22 grupos, a saber: o Grupo de Bombos de Castelões, Zés pereiras ACFA Fonte Arcada, Grupo de Bombos da ADF Guilhufe, Tamborileiros da ADRAP – Galegos, Conjunto Zés Pereiras de S. Julião – Lagares, Grupo de Bombos da ACJ do Mozinho – Oldrões, Grupo de Bombos Toca a Moca – Portela, Zés Pereiras da ASSR de Rans, Grupo de Bombos de Recezinhos – São Mamede; Rancho Folclórico de Abragão, Rancho Folclórico da ADF Boelhe, Rancho Folclórico Infantil de Cabeça Santa, Grupo Folclórico de Duas Igrejas, Rancho Folclórico S. Pedro da Bela Vista – Galegos, Rancho Folclórico de Irivo, Grupo Folclórico de Penafiel, Rancho Folclórico de Pinheiro, Rancho Folclórico Zé do Telhado – S. Mamede de Recezinhos, Grupo de Cantares Os Montanheses da Capela, Grupo Canto de Abragão, Rancho As Moleirinhas de Guilhufe e Grupo Cantares da Capela.
V. Olhar
Descrição: Planta ectangular, de volume único com cobertura homogénea em telhado de duas águas. Fachadas em cantaria de granito, rebocada e pintada de branco, percorridas por soco saliente, também ele pintado e rebocado de branco, e rematada em frisos de betão. Fachada principal virada a SE., rematada em empena, com cruz latina no vértice, rasgada por portal em arco de volta perfeita, precedido por três degraus de mármore, e protegido por porta de duas folhas metálicas e vidro colorido martelado, enciadas por bandeira. Fachadas laterais semelhantes, rasgadas por frestas de volta perfeita. Fachada posterior em empena cega. INTERIOR rebocado e pintado de branco, percorrido por soco pintado de azul, com pavimento em ladrilho e cobertura de dois panos, rebocados e pintados de azul. Parede testeira com amplo nicho de volta perfeita, com o fundo e moldura pintados de azul, contendo pequeno altar e mísula de talha dourada com a imagem do orago.
Enquadramento: Rural, isolada, implantada a meia-encosta, junto ao Cemitério e à via pública, pavimentada a calçada de paralelepípedos, protegido por pequeno murete na fachada posterior. Nas imediações, situa-se a Igreja Paroquial de Covas / Igreja de São João Evangelista. Construção: Séc. 20.
Características Particulares: Capela muito simples e de pequenas dimensões, rasgada por amplo portal e janelas, que permitem uma iluminação intensa do interior. A mísula da imagem é vazada, ornada por acantos, de influência barroquizante
Materiais: Estrutura em betão, rebocada e pintada; pavimento em ladrilho cerâmico; mísula de talha; porta metálica com vidro martelado colorido; cobertura em telha cerâmica.
Diocese do Porto e Paula Figueiredo (IHRU) 2011 (no âmbito da parceria IHRU / Diocese do Porto)
O Grupo Folclórico e Cultural das Lavradeiras do Vale do Sousa foi fundado no Natal de 1982 e representa fielmente a cultura etnofolclórica da região do Vale do Sousa, principalmente da freguesia de Meinedo, concelho de Lousada. Distrito do Porto, onde tem a sua Sede Social no lugar de Romariz, concluída com a ajuda dos associados, dos fundos comunitários e da Câmara Municipal de Lousada
Membro efectivo da Federação do Folclore Português desde 1990, tem levado bem longe as suas tradições, modas e cantares, usos e costumes percorrendo o país de lés a lés e no estrangeiro em Itália, Suécia e Espanha e França.
Possui há três anos um agrupamento infantil que será o garante da continuidade do Folclore nas terras de Meinedo. Os seus trajes são do mais fino e puro recorte e recolhidos nos baús das casas da terra e representam principalmente os trabalhos no campo, nomeadamente na cultura do linho que neste momento está a ser novamente implementada e desenvolvida pelo Rancho através de um Programa Cultural Comunitário.
Os instrumentos de tradição popular são a viola braguesa, concertina, cavaquinhos, violão, bombo e ferrinhos.
Na sua Sede Social, organiza um Festival Anual de Folclore, a Festa das Vindimas, a Festa das Colheitas e do Linho, bem como outras actividades culturais e folclóricas
Embaixador cultural de Lousada nas diferentes saídas que tem feito para as mais diversas regiões do país e do estrangeiro, leva sempre consigo a boa disposição destas gentes mas principalmente as tradições, usos e costumes dos seus avós e transmite aos jovens uma mensagem cultural e etnográfica relacionada com os trabalhos do campo e com os monumentos históricos de Meinedo, principalmente a sua Igreja Matriz, Românica, do Séc. XII, monumento nacional, que já foi sede de Bispado e que deu origem à actual diocese do Porto.
Meinedo é terra simples atravessada pela linha do caminho-de-ferro do Douro e noutro ponto é atravessada pelo Rio Sousa que dá o nome a este Vale de características muito próprias e de uma beleza natural ímpar.
Aninhas Perdigão: Alma Mater do «Grupo Folclórico e Cultural das Lavradeiras do Vale do Sousa»
O Grupo Folclórico é composto por 45 elementos e pretende ser o garante de um Folclore genuíno e fiel às tradições Magnetenses e apresenta dezenas de modas tradicionais entre elas a famosa Chula, o belo Verdegar, os Viras e os Malhões próprias desta região e ainda as famosas “modas” próprias dos trabalhos do linho e das vindimas, bem como da cultura do milho e da criação de gado que eram cantadas e dançadas no adro da Igreja, debaixo do carvalho ou ainda a caminho das Festas, Romarias e Feiras do Norte de Portugal.
In Blogue «Lavradeiras do Vale de Sousa»
Editorial
Portugal, que assombrou o mundo com os fulgores de uma brilhante civilização e com as cintilações do seu génio descobridor, vem atravessando uma das mais temerosas crises de que nos dá conta a história, e é dever de todos quantos prezam o nome português trabalharem pelo ressurgimento da Pátria, para que ela se levante nimbada de esplendores e pujante de vida, do insondável baralho em que se encontra.
Jornal de Louzada, 11 de Agosto de 1907, nº 1
Em 18 de Janeiro de 1773 eram padres das freguesias de Lodares e Nespereira os abades: Baltazar Gomes Ferreira e Gaspar Teixeira Alves, respectivamente. Era tabelião do concelho de Lousada, António Teixeira Guimarães.
Os dois abades, de Nespereira e de Lodares, envolveram-se numa contenda – sem limites e fim à vista – ao redor dos limites das duas freguesias. Contenda que se prolongou no tempo dando origem a um volumoso tratado intitulado: «Limites da Freguesia de Lodares».
Títulos, Cargos e Profissões dos Proprietários de Lousada nos Séculos XVI a XIX | |||
Casa |
Proprietário |
Título/Cargo/Profissão |
Ano |
Bouça | Agostinho Pinto de Azevedo20 |
| 1728 |
Tomé Luís Araújo Castelo Branco21 | Capitão.
| 1774
| |
António Cabral de Noronha e Meneses22
| Bacharel em Direito pela Universidade de Coimbra. Administrador do Concelho de Lousada. Conselheiro Municipal. Juiz ordinário e administrador do concelho de Lousada. | 1843
1846 1851 1852
| |
Henrique Cabral de Noronha e Meneses23
| Presidente da Câmara de Lousada.
| 1845
| |
Felisberto Cabral de Noronha Menezes24
| Bacharel em Direito pela Universidade de Coimbra. Conselheiro. Deputado às Cortes.
| 1858
1861
| |
Joaquim Cabral de Noronha e Menezes25 | Governador Civil.
| 1887
|
________________________________
20 - A.D.P., Secção Notarial, Po-1, 1ª série, Livro n.º 7, 1728, fl. 82 a 83. CF. NÓBREGA, Artur Vaz-Osório da - o. c., p. 150.
21 - NÓBREGA, Artur -Vaz Osório da - o. c. , p. 148. Cf. Presidentes da Câmara Municipal de Lousada Desde 1838 até 1900…, p. 18 - 23; A. M. F. - Livro de registo das actas, acórdãos e vereações do concelho de Lousada., 1828, fl. 1.
22 - Presidentes da Câmara Municipal de Lousada Desde 1838 até 1900…, p. 23.
23 - Presidentes da Câmara Municipal de Lousada Desde 1838 até 1900…, p. 23.
24 - A.D.P., Secção Notarial, Po-4, 2ª série, Livro nº 172, 1852, fl. 92.
25 - VIEIRA, José Augusto - o. c. p. 358. Cf. Presidentes da Câmara Municipal de Lousada Desde 1838 até 1900…, p. 40, NÓBREGA, Artur Vaz-Osório da - o. c. , p. 148.
Em 1855 era Secretário da Administração, em Lousada, António Pacheco Soares e Manuel Joaquim Marques, Amanuense da Administração, António Joaquim, Oficial de Diligências e o Tabelião, Bernardino António Barbosa.
ADP, Po-2, 2ª Série, 1855, Lv nº 46, fl ()
Trata-se de uma edifícação em boa cilharia de pedra, assente em argamassa e com dupla folha de parede. É de arquitectura militar e civil particular românica. Residência senhorial. .A data de edificação da torre de Vilar do Torno situa-se entre os finais do século XIII e os primeiros anos da centúria seguinte, havendo algumas dúvidas na datação devido ao facto de apresentar soluções estruturais ainda de gosto românico.Pode afirmar-se, no entanto, que a estrutura do torreão estava já completa em 1434.A Torre de Vilar foi edificada como uma manifestação de poder senhorial.
a igreja de são vicente de boim
a paróquia de boim: breve enquadramento
anthero pacheco da silva moreira
caminho _de_ ferro_ de_ penafiel _á_ lix
cargos e profissões dos proprietários de
casamento - joaquim da silva netto com d
i congresso internacional da rota do rom
igreja paroquial de cristelos / igreja d
igreja paroquial de figueiras / igreja d
igreja: stº estevão de barrosas
iii jornadas de história local
www.lousada-digital.com/turismo/patrimonio
Origem historica do concelho de lousada
blogs de interesse
Instituto Português do Património Português