A maior parte das capelas datam do séc. XVIII. Raras são aquelas que se podem datar no séc. XVII.
Do séc. XIX só a capela do Sr. dos Aflitos e do séc. XX só a capela de St.º Amaro, que foi ampliada e transformada em 1981 numa capela moderna, já que na origem remontava ao séc. XVIII, era do tipo de S. Gonçalo de Macieira.
Quase todas são de pequenas dimensões, excetuando-se as capelas do Sr. dos Aflitos, Sr.ª Aparecida e N. Sr.ª da Ajuda.
Normalmente localizam-se em locais, em pontos ou num ponto alto da freguesia, se calhar para estarem próximo de Deus ou para exorcizarem a apotropaicizarem, o espaço envolvente de entes malignos.
Estão - na sua grande maioria - em locais isolados, longe da sede da freguesia (Sant’ Ana, S. Gonçalo - Lustosa, etc.).
Há afinidades entre elas, a nível tipológico. A capela de St.º Ovídio, a capela de S. Gonçalo, a capela de N. Sr.ª da Conceição, a capela de St.ª Águeda, são constituídas por um alpendre, uma galilé, sustentado por colunas de granito ou de ferro (N. Sr.ª da Conceição), ou de cimento (S. Gonçalo - Lustosa).
São quase todas construídas em granito.Com cruz latina. Com remates do entablamento piramidais.
Na sua construção - arquitetura - nota-se um cunho popular (artistas da terra, da região, sujeita a condições sócio económicas, sem o “academismo” imposto, vindo dos grandes centros urbanos.
Raras são as capelas que têm pia batismal; exceto a capela de N. Sr.ª das Necessidades e do Sr. dos Aflitos.
O estado de conservação das capelas Públicas é bom de uma forma global.
Quase todas as capelas foram sujeitas, ao longo dos tempos, a obras de restauro e ampliação.
Na sua grande maioria são - e estão - bem preservadas.
A grande lacuna - nelas todas - é a falta de um adequado projeto de valorização. As capelas são - e quase só - conhecidas dos devotos de santo ou santa da sua invocação e dos habitantes da localidade onde está implantada. Mesmo as capelas da Vila não têm tido a projeção a que têm direito. A grande lacuna reside neste capítulo, assim como nos restauros que são realizados e que nem sempre obedecem ao rigor desejado.
Terra de gente humilde e bem-disposta, terra de ar puro e de sorrisos perdidos entre as conversas de vizinhos esta maravilhosa freguesia fica situada no Concelho de Ribeira Grande, na Ilha de São Miguel - Açores.
A maior parte das capelas datam do séc. XVIII. Raras são aquelas que se podem datar no séc. XVII.
Do séc. XIX só a capela do Sr. dos Aflitos e do séc. XX só a capela de St.º Amaro, que foi ampliada e transformada em 1981 numa capela moderna, já que na origem remontava ao séc. XVIII, era do tipo de S. Gonçalo de Macieira.
Quase todas são de pequenas dimensões, excetuando-se as capelas do Sr. dos Aflitos, Sr.ª Aparecida e N. Sr.ª da Ajuda.
Normalmente localizam-se em locais, em pontos ou num ponto alto da freguesia, se calhar para estarem próximo de Deus ou para exorcizarem a apotropaicizarem, o espaço envolvente de entes malignos.
Estão - na sua grande maioria - em locais isolados, longe da sede da freguesia (Sant’ Ana, S. Gonçalo - Lustosa, etc.).
Há afinidades entre elas, a nível tipológico. A capela de St.º Ovídio, a capela de S. Gonçalo, a capela de N. Sr.ª da Conceição, a capela de St.ª Águeda, são constituídas por um alpendre, uma galilé, sustentado por colunas de granito ou de ferro (N. Sr.ª da Conceição), ou de cimento (S. Gonçalo - Lustosa).
São quase todas construídas em granito.Com cruz latina. Com remates do entablamento piramidais.
Na sua construção - arquitetura - nota-se um cunho popular (artistas da terra, da região, sujeita a condições sócio económicas, sem o “academismo” imposto, vindo dos grandes centros urbanos.
Raras são as capelas que têm pia batismal; exceto a capela de N. Sr.ª das Necessidades e do Sr. dos Aflitos.
O estado de conservação das capelas Públicas é bom de uma forma global.
Quase todas as capelas foram sujeitas, ao longo dos tempos, a obras de restauro e ampliação.
Na sua grande maioria são - e estão - bem preservadas.
A grande lacuna - nelas todas - é a falta de um adequado projeto de valorização. As capelas são - e quase só - conhecidas dos devotos de santo ou santa da sua invocação e dos habitantes da localidade onde está implantada. Mesmo as capelas da Vila não têm tido a projeção a que têm direito. A grande lacuna reside neste capítulo, assim como nos restauros que são realizados e que nem sempre obedecem ao rigor desejado.
SILVA, José Carlos - As Capelas Publicas de Lousada
Lousada é uma vila portuguesa no Distrito do Porto, região Norte e sub-região do Tâmega.
É sede de um pequeno município com 94,89 km² de área e subdividido em 25 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Vizela, a nordeste por Felgueiras, a leste por Amarante, a sul por Penafiel, a sudoeste por Paredes e a oeste por Paços de Ferreira e Santo Tirso. As freguesias sede do concelho são Silvares e Cristelos.
O concelho de Lousada é um município fortemente industrializado, de modo particular na indústria têxtil. No entanto, tal facto não impede de possuir ainda um cariz profundamente agrícola, sobretudo no domínio dos vinhos verdes e lacticínios, com a existência de várias empresas agro-industriais bastante desenvolvidas tecnologicamente.
Apesar da pequena dimensão, Lousada caracteriza-se pela forte aposta em modalidades com pouco relevo no panorama nacional, como o automobilismo ou o hóquei em campo, indo assim além do “tradicional” futebol.
Para conhecer um pouco mais sobre esta cidade, consulte a sua História, saiba mais sobre os seus monumentos e Património, conheça a sua Gastronomia e pratos típicos e descubra quais as Festas Populares da cidade.
Pode também consultar locais Onde Comer e Onde Dormir, para que possa comodamente marcar e preparar a sua visita a esta bela cidade portuguesa.
Para conhecer um pouco mais sobre Lousada, consulte o site www.lousada-digital.com e saiba mais sobre a sua História, os seus monumentos e Património, conheça a sua Gastronomia e pratos típicos e descubra quais as Festas Populares da cidade.
Consagrada em 1262, a Igreja Matriz de Meinedo é dedicada a Santa Maria desde a sua fundação, integrando actualmente a Rota do Românico do Vale do Sousa. Segundo a tradição, este edifício românico substituiu outro templo, fundado antes da ocupação árabe da península, onde teriam sido depositadas as relíquias de Santo Tirso.
De planta longitudinal, a igreja ergue-se sobranceira à vila, sendo precedida por escadaria. Conjuga os volumes escalonados da nave, de secção rectangular, e da capela-mor, rectangular. A fachada é rasgada por portal de arco apontado com quatro arquivoltas, encimado por um pequeno nicho de volta perfeita vazado. O frontispício é rematado em empena com cruz.
Do lado direito foi edificada, no século XVIII, a torre sineira, rematada com coruchéu. Nas fachadas laterais foram abertos portais de volta perfeita, actualmente entaipados, sendo o remate dos panos murários pontuado pela disposição de cachorros.
O interior foi bastante modificado em campanhas decorativas executadas nos séculos XVII e XVIII. O espaço da nave é coberto por tecto de madeira com friso pintado, dispondo-se na parede do lado da Epístola o púlpito, e na parede fronteira um nicho com a imagem policroma de Santa Maria.
O arco triunfal é coberto por talha dourada, sendo ladeado por dois altares de talha. A capela-mor, coberta por tecto de caixotões pintados, é forrada por azulejos policromos seiscentistas, e ao centro foi disposto o grande retábulo setecentista, de talha dourada, decorado com temática mariana.
Consagrada em 1262, a Igreja Matriz de Meinedo é dedicada a Santa Maria desde a sua fundação, integrando actualmente a Rota do Românico do Vale do Sousa. Segundo a tradição, este edifício românico substituiu outro templo, fundado antes da ocupação árabe da península, onde teriam sido depositadas as relíquias de Santo Tirso.
De planta longitudinal, a igreja ergue-se sobranceira à vila, sendo precedida por escadaria. Conjuga os volumes escalonados da nave, de secção rectangular, e da capela-mor, rectangular. A fachada é rasgada por portal de arco apontado com quatro arquivoltas, encimado por um pequeno nicho de volta perfeita vazado. O frontispício é rematado em empena com cruz.
Do lado direito foi edificada, no século XVIII, a torre sineira, rematada com coruchéu. Nas fachadas laterais foram abertos portais de volta perfeita, actualmente entaipados, sendo o remate dos panos murários pontuado pela disposição de cachorros.
O interior foi bastante modificado em campanhas decorativas executadas nos séculos XVII e XVIII. O espaço da nave é coberto por tecto de madeira com friso pintado, dispondo-se na parede do lado da Epístola o púlpito, e na parede fronteira um nicho com a imagem policroma de Santa Maria.
O arco triunfal é coberto por talha dourada, sendo ladeado por dois altares de talha. A capela-mor, coberta por tecto de caixotões pintados, é forrada por azulejos policromos seiscentistas, e ao centro foi disposto o grande retábulo setecentista, de talha dourada, decorado com temática mariana.
Consagrada em 1262, a Igreja Matriz de Meinedo é dedicada a Santa Maria desde a sua fundação, integrando actualmente a Rota do Românico do Vale do Sousa. Segundo a tradição, este edifício românico substituiu outro templo, fundado antes da ocupação árabe da península, onde teriam sido depositadas as relíquias de Santo Tirso.
De planta longitudinal, a igreja ergue-se sobranceira à vila, sendo precedida por escadaria. Conjuga os volumes escalonados da nave, de secção rectangular, e da capela-mor, rectangular. A fachada é rasgada por portal de arco apontado com quatro arquivoltas, encimado por um pequeno nicho de volta perfeita vazado. O frontispício é rematado em empena com cruz.
Do lado direito foi edificada, no século XVIII, a torre sineira, rematada com coruchéu. Nas fachadas laterais foram abertos portais de volta perfeita, actualmente entaipados, sendo o remate dos panos murários pontuado pela disposição de cachorros.
O interior foi bastante modificado em campanhas decorativas executadas nos séculos XVII e XVIII. O espaço da nave é coberto por tecto de madeira com friso pintado, dispondo-se na parede do lado da Epístola o púlpito, e na parede fronteira um nicho com a imagem policroma de Santa Maria.
O arco triunfal é coberto por talha dourada, sendo ladeado por dois altares de talha. A capela-mor, coberta por tecto de caixotões pintados, é forrada por azulejos policromos seiscentistas, e ao centro foi disposto o grande retábulo setecentista, de talha dourada, decorado com temática mariana.
Em 2008
Cruzeiro Paroquial de Nevogilde
Com este trabalho pretendemos fazer o levantamento de todos os Cruzeiros do concelho de Lousada, muitos deles com mais de um século de antiguidade. Queremos referenciar e divulgar este valiosíssimo património.
A tarefa a que nos propusemos não foi fácil. O material literário de apoio é escasso. Aliás, sobre os Cruzeiros de Lousada não há qualquer tipo de informação credível.
Ao partirmos para esta investigação tivemos em mente desvendar o misticismo que envolve os Cruzeiros e procurar perceber qual a importância que estes têm ou tiveram na vida das pessoas.
A elaboração deste trabalho decorreu em duas frentes: trabalho de gabinete e de campo.
Na Biblioteca Municipal do Porto, na da Faculdade de Letras do Porto, na de Lousada, na de Penafiel e no Arquivo Municipal de Lousada consultamos manuais onde obtivemos preciosa informação.
No terreno procuramos contactar com a realidade. Fomos a cada uma das vinte e cinco freguesias à procura dos Cruzeiros para nos inteirarmos da sua tipologia, da localização, do material empregue na edificação, do seu valor artístico e estado de conservação.
Ao longo deste trabalho concluímos que para melhor percebermos cada um dos Cruzeiros, deveríamos, primeiro, conhecer o local onde estão inseridos. Assim, optamos por elaborar uma breve caracterização geográfica, histórica e actual do concelho e de cada uma das freguesias.
Cruzeiros de Lousada, VIEIRA, Leonel
a igreja de são vicente de boim
a paróquia de boim: breve enquadramento
anthero pacheco da silva moreira
caminho _de_ ferro_ de_ penafiel _á_ lix
cargos e profissões dos proprietários de
casamento - joaquim da silva netto com d
i congresso internacional da rota do rom
igreja paroquial de cristelos / igreja d
igreja paroquial de figueiras / igreja d
igreja: stº estevão de barrosas
iii jornadas de história local
www.lousada-digital.com/turismo/patrimonio
Origem historica do concelho de lousada
blogs de interesse
Instituto Português do Património Português