Domingo, 25 de Novembro de 2012



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Segunda-feira, 12 de Novembro de 2012

Em 1889 foi agraciado com a medalha de prata da Exposição de Paris , recebeu a “Légion d’Honneur”, tornando-se oficial em 1914. Em 1896 recebeu a Grande medalha de honra da Pennsylvania Academy.

Daniel Ridgway Knight



publicado por José Carlos Silva às 21:08 | link do post | comentar

Domingo, 11 de Novembro de 2012
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 
Dom Sancho I
Armoiries Portugal 1180.svg
Rei de Portugal
Governo
Reinado06 de dezembro de 1185
26 de março de 1211
Coroação9 de Dezembro de 1185, Coimbra
ConsorteD. Dulce de Barcelona
AntecessorD. Afonso I
HerdeiroD. Raimundo (filho)
D. Afonso II (filho)
SucessorD. Afonso II
DinastiaBorgonha
TítulosO Povoador
Vida
Nascimento11 de Novembro de 1154
Coimbra, Portugal
Morte26 de Março de 1211 (56 anos)
Coimbra, Portugal
SepultamentoMosteiro de Santa Cruz, Coimbra
FilhosBeata Teresa, Beata Sancha, D. Raimundo, D. Constança, D. Afonso II, D. Pedro, D. Fernando, D. Henrique, D. Branca, D. Berengária, Beata Mafalda, D. Martim, D. Urraca
PaiD. Afonso I
MãeD. Mafalda de Saboia

D. Sancho I de Portugal (Coimbra, 11 de Novembro de 1154 - Coimbra, 26 de Março de 1211), cognominado o Povoador (pelo estímulo com que apadrinhou o povoamento dos territórios do país - destacando-se a fundação da cidade da Guarda, em 1199, e a atribuição de cartas de foral na Beira e em Trás-os-Montes: Gouveia (1186), Covilhã (1186), Viseu (1187), Bragança (1187), etc., povoando assim áreas remotas do reino, em particular com imigrantes da Flandres e Borgonha.

Biografia

Quarto filho do monarca Afonso Henriques, foi baptizado com o nome de Martinho, por haver nascido no dia do santo com o mesmo nome, e não estaria preparado para reinar; no entanto, a morte do seu irmão mais velho, D. Henrique, quando contava apenas três anos de idade, levou à alteração da sua onomástica para um nome mais hispânico, ficando desde então Sancho Afonso.

Em 1170, Sancho foi armado cavaleiro pelo seu pai logo após o acidente de D. Afonso Henriques em Badajoz e tornou-se seu braço direito, quer do ponto de vista militar, quer do ponto de vista administrativo. Nestes primeiros tempos de Portugal enquanto país independente, muitos eram os inimigos da coroa, a começar pelo reino de Castela e Leão que havia controlado Portugal até então. Para além do mais, a Igreja Católica demorava em consagrar a independência de Portugal com a sua bênção. Para compensar estas falhas, Portugal procurou aliados dentro da Península Ibérica, em particular o reino de Aragão, um inimigo tradicional de Castela, que se tornou no primeiro país a reconhecer Portugal. O acordo foi firmado 1174 pelo casamento de Sancho, então príncipe herdeiro, com a infanta Dulce Berenguer, irmã mais nova do rei Afonso II de Aragão.

No ano de 1178, D. Sancho faz uma importante expedição contra mouros, confrontando-os cerca de Sevilha e do rio Guadalquivir, e ganha-lhes a batalha. Com essa acção, expulsa assim a possibilidade deles entrarem em território português.

Com a morte de Afonso Henriques em 1185, Sancho I torna-se no segundo rei de Portugal. Tendo sido coroado na de Coimbra, manteve essa cidade como o centro do seu reino. D. Sancho deu por finda as guerras fronteiriças pela posse da Galiza e dedicou-se a guerrear os Mouros localizados a Sul. Aproveitou a passagem pelo porto de Lisboa dos cruzados da terceira cruzada, na primavera de 1189, para conquistar Silves (Portugal), um importante centro administrativo e económico do Sul, com população estimada em 20.000 pessoas. Sancho ordenou a fortificação da cidade e construção do castelo que ainda hoje pode ser admirado. A posse de Silves foi efémera já que em 1190 Abu Yusuf Ya'qub al-Mansur cercou a cidade de Silves (Portugal) com um exército e com outro atacou Torres Novas, que apenas conseguiu resistir durante dez dias, devido ao rei de Leão e Castela ameaçar de novo o Norte.

Estátua de D. Sancho I frente ao Castelo de Torres Novas - trabalho de João Cutileiro

Sancho I dedicou muito do seu esforço governativo à organização política, administrativa e económica do seu reino. Acumulou um tesouro real e incentivou a criação de indústrias, bem como a classe média de comerciantes e mercadores. Sancho I concedeu várias cartas de foral principalmente na Beira e em Trás-os-Montes: Gouveia (1186), Covilhã (1186), Viseu (1187), Bragança (1187), etc, criando assim novas cidades, e povoando áreas remotas do reino, em particular com imigrantes da Flandres e Borgonha. O rei é também lembrado pelo seu gosto pelas artes e literatura, tendo deixado ele próprio vários volumes com poemas. Neste reinado sabe-se que alguns portugueses frequentaram universidades estrangeiras e que um grupo de juristas conhecia o Direito que se ministrava na escola de Bolonha. Em 1192 concedeu ao mosteiro de Santa Cruz 400 morabitinos para que se mantivessem em França os monges que lá quisessem estudar.

O seu túmulo encontra-se no Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra, ao lado do túmulo do pai.

Descendência

Por sua mulher, Dulce de Barcelona , infanta de Aragão (1152-1198, filha da rainha Petronila ou Petronilha de Aragão :

  1. Beata Teresa de Portugal, infanta de Portugal (1176-1250), casou com o rei Afonso IX de Leão.
  2. Beata Sancha de Portugal, infanta de Portugal (ca.1180-1229), abadessa do Lorvão.
  3. Raimundo de Portugal (ca.1180-1189).
  4. Constança de Portugal (1182-1202).
  5. Afonso II de Portugal (1185-1233) casou com Urraca de Castela, rainha de Portugal (1185 - 1220).
  6. Pedro, infante de Portugal (1187-1258), conde de Urgel pelo casamento com Aurembiaix Armengel; foi também Senhor de Maiorca.
  7. Fernando, infante de Portugal (1188-1233), viveu no estrangeiro, casou com Joana da Flandres.
  8. Henrique de Portugal (1189-?).
  9. Branca, infanta de Portugal (1192-1240), senhora de Guadalajara.
  10. Berengária, infanta de Portugal (1194-1221), casada com o rei Valdemar II da Dinamarca.
  11. Beata Mafalda de Portugal, infanta de Portugal (ca.1200-1257), casada com o rei Henrique I de Castela, depois fundadora do mosteiro cisterciense de Arouca e sua primeira abadessa.
Realeza Portuguesa
Casa de Borgonha
Descendência
PortugueseFlag1185.svg

Filhos naturais:

  1. Martim Sanches de Portugal, conde de Trastâmara
  2. Urraca Sanches
  1. Rodrigo Sanches (1200-1246)
  2. Gil Sanches (1200-1236)
  3. Nuno Sanches
  4. Maior Sanches
  5. D. Teresa Sanches (1205-1230) casou com D. Afonso Teles (1170 - 1230), 2º senhor de Meneses, 1º senhor de Albuquerque.
  6. Constança Sanches (1210-1269)
  1. Pedro Moniz ou Pero Moniz (1170 -?)

Bibliografia

  • Manuel José da Costa Felgueiras Gayo. Nobiliário das Famílias de Portugal (em português). 2ª ed. Braga: Carvalhos de Basto, 1989. vol. VII, pg. 61 e vol. X, pg. 64 p.
  • José Augusto Sotto Mayor Pizarro. Os Patronos do Mosteiro de Grijó (em português). 1ª ed. Ponte de Lima: Carvalhos de Basto, 1995. 125, 143 p.
  • Maria João Violante Branco. D. Sancho I.: O filho do fundador (em português). Colecção Reis de Portugal ed. Lisboa: Círculo de Leitores, 2006.
  • Armando de Sousa Pereira. (2010). "Silves (Portugal) no itinerário da terceira cruzada: um testemunho teutónico" (em português). Revista Militar (62): 77-88. Página visitada em 11 de Junho de 2010.

Ver também

 Ligações externas

O Commons possui uma categoria com multimídias sobre Sancho I de Portugal

Referências

 

Precedido por
Afonso Henriques
PortugueseFlag1185.svg
Rei de Portugal

1185 - 1211
Sucedido por
Afonso II
Precedido por
'N/A'
PortugueseFlag1185.svg
Rei de Portugal, de Silves e do Algarve

1189 - 1191


publicado por José Carlos Silva às 11:40 | link do post | comentar

 

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre - Frei Bartolomeu dos Mártires
 
Beato Bartomeu dos Mártires, O.P.
Bartolomeu dos Mártires.jpg
Arcebispo D. Frei Bartolomeu dos Mártires
Arcebispo de Braga
NascimentoMaio de 1514 em Verdela, perto de Lisboa, Reino de Portugal
Morte16 de julho de 1590 (76 anos) em Viana do Castelo, Província do Minho, Reino de Portugal
Veneração porIgreja Católica
Beatificação4 de novembro de 2001 por: Papa João Paulo II
Festa litúrgica16 de julho
Portal dos Santos

Bartolomeu Fernandes dos Mártires, O.P., também chamado de Bartolomeu de Braga, foi arcebispo de Braga. Entrou na Ordem Dominicana em 11 de Novembro de 1528. Eleito Arcebispo de Braga em 1558/1559. Dedicou-se ao ensino em Lisboa e Évora e foi preceptor de Dom António, Prior do Crato.

 

Frei Bartolomeu dos Mártires.

Teve participação notável no Concílio de Trento, tendo participado nas reuniões de 1562-1563, onde apresentou 268 petições. Defendeu a primazia bracarense em oposição ao Arcebispo de Toledo (ambos reivindicavam a primazia das Espanhas, a tal ponto que teve de ser aberta uma porta extra para que pudessem entrar ao mesmo tempo). Aplicou desde logo as decisões do Concílio, tendo sido o primeiro de todos os prelados a executá-las, logo no concílio que teve lugar em Braga em 1564. Preparou um catecismo para o povo intitulado Catecismo ou doutrina cristã e práticas espirituais.

Era muito popular e passava a maior parte do tempo em visita pastoral na sua arquidiocese. Preocupou-se muito com a formação do clero, tendo fundado um seminário, e com várias questões sociais. Durante a peste de 1570 e a crise económica de 1574 as suas obras de caridade foram exemplares. Durante a crise da sucessão de 1580



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