Em 1889 foi agraciado com a medalha de prata da Exposição de Paris , recebeu a “Légion d’Honneur”, tornando-se oficial em 1914. Em 1896 recebeu a Grande medalha de honra da Pennsylvania Academy.
Daniel Ridgway Knight
Dom Sancho I | |
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Rei de Portugal | |
Governo | |
Reinado | 06 de dezembro de 1185 — 26 de março de 1211 |
Coroação | 9 de Dezembro de 1185, Coimbra |
Consorte | D. Dulce de Barcelona |
Antecessor | D. Afonso I |
Herdeiro | D. Raimundo (filho) D. Afonso II (filho) |
Sucessor | D. Afonso II |
Dinastia | Borgonha |
Títulos | O Povoador |
Vida | |
Nascimento | 11 de Novembro de 1154 |
Coimbra, Portugal | |
Morte | 26 de Março de 1211 (56 anos) |
Coimbra, Portugal | |
Sepultamento | Mosteiro de Santa Cruz, Coimbra |
Filhos | Beata Teresa, Beata Sancha, D. Raimundo, D. Constança, D. Afonso II, D. Pedro, D. Fernando, D. Henrique, D. Branca, D. Berengária, Beata Mafalda, D. Martim, D. Urraca |
Pai | D. Afonso I |
Mãe | D. Mafalda de Saboia |
D. Sancho I de Portugal (Coimbra, 11 de Novembro de 1154 - Coimbra, 26 de Março de 1211), cognominado o Povoador (pelo estímulo com que apadrinhou o povoamento dos territórios do país - destacando-se a fundação da cidade da Guarda, em 1199, e a atribuição de cartas de foral na Beira e em Trás-os-Montes: Gouveia (1186), Covilhã (1186), Viseu (1187), Bragança (1187), etc., povoando assim áreas remotas do reino, em particular com imigrantes da Flandres e Borgonha.
Quarto filho do monarca Afonso Henriques, foi baptizado com o nome de Martinho, por haver nascido no dia do santo com o mesmo nome, e não estaria preparado para reinar; no entanto, a morte do seu irmão mais velho, D. Henrique, quando contava apenas três anos de idade, levou à alteração da sua onomástica para um nome mais hispânico, ficando desde então Sancho Afonso.
Em 1170, Sancho foi armado cavaleiro pelo seu pai logo após o acidente de D. Afonso Henriques em Badajoz e tornou-se seu braço direito, quer do ponto de vista militar, quer do ponto de vista administrativo. Nestes primeiros tempos de Portugal enquanto país independente, muitos eram os inimigos da coroa, a começar pelo reino de Castela e Leão que havia controlado Portugal até então. Para além do mais, a Igreja Católica demorava em consagrar a independência de Portugal com a sua bênção. Para compensar estas falhas, Portugal procurou aliados dentro da Península Ibérica, em particular o reino de Aragão, um inimigo tradicional de Castela, que se tornou no primeiro país a reconhecer Portugal. O acordo foi firmado 1174 pelo casamento de Sancho, então príncipe herdeiro, com a infanta Dulce Berenguer, irmã mais nova do rei Afonso II de Aragão.
No ano de 1178, D. Sancho faz uma importante expedição contra mouros, confrontando-os cerca de Sevilha e do rio Guadalquivir, e ganha-lhes a batalha. Com essa acção, expulsa assim a possibilidade deles entrarem em território português.
Com a morte de Afonso Henriques em 1185, Sancho I torna-se no segundo rei de Portugal. Tendo sido coroado na Sé de Coimbra, manteve essa cidade como o centro do seu reino. D. Sancho deu por finda as guerras fronteiriças pela posse da Galiza e dedicou-se a guerrear os Mouros localizados a Sul. Aproveitou a passagem pelo porto de Lisboa dos cruzados da terceira cruzada, na primavera de 1189, para conquistar Silves (Portugal), um importante centro administrativo e económico do Sul, com população estimada em 20.000 pessoas. Sancho ordenou a fortificação da cidade e construção do castelo que ainda hoje pode ser admirado. A posse de Silves foi efémera já que em 1190 Abu Yusuf Ya'qub al-Mansur cercou a cidade de Silves (Portugal) com um exército e com outro atacou Torres Novas, que apenas conseguiu resistir durante dez dias, devido ao rei de Leão e Castela ameaçar de novo o Norte.
Sancho I dedicou muito do seu esforço governativo à organização política, administrativa e económica do seu reino. Acumulou um tesouro real e incentivou a criação de indústrias, bem como a classe média de comerciantes e mercadores. Sancho I concedeu várias cartas de foral principalmente na Beira e em Trás-os-Montes: Gouveia (1186), Covilhã (1186), Viseu (1187), Bragança (1187), etc, criando assim novas cidades, e povoando áreas remotas do reino, em particular com imigrantes da Flandres e Borgonha. O rei é também lembrado pelo seu gosto pelas artes e literatura, tendo deixado ele próprio vários volumes com poemas. Neste reinado sabe-se que alguns portugueses frequentaram universidades estrangeiras e que um grupo de juristas conhecia o Direito que se ministrava na escola de Bolonha. Em 1192 concedeu ao mosteiro de Santa Cruz 400 morabitinos para que se mantivessem em França os monges que lá quisessem estudar.
O seu túmulo encontra-se no Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra, ao lado do túmulo do pai.
Por sua mulher, Dulce de Barcelona , infanta de Aragão (1152-1198, filha da rainha Petronila ou Petronilha de Aragão :
Filhos naturais:
Precedido por Afonso Henriques | Rei de Portugal 1185 - 1211 | Sucedido por Afonso II |
Precedido por 'N/A' | Rei de Portugal, de Silves e do Algarve 1189 - 1191 |
Beato Bartomeu dos Mártires, O.P. | |
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Arcebispo D. Frei Bartolomeu dos Mártires | |
Arcebispo de Braga | |
Nascimento | Maio de 1514 em Verdela, perto de Lisboa, Reino de Portugal |
Morte | 16 de julho de 1590 (76 anos) em Viana do Castelo, Província do Minho, Reino de Portugal |
Veneração por | Igreja Católica |
Beatificação | 4 de novembro de 2001 por: Papa João Paulo II |
Festa litúrgica | 16 de julho |
Bartolomeu Fernandes dos Mártires, O.P., também chamado de Bartolomeu de Braga, foi arcebispo de Braga. Entrou na Ordem Dominicana em 11 de Novembro de 1528. Eleito Arcebispo de Braga em 1558/1559. Dedicou-se ao ensino em Lisboa e Évora e foi preceptor de Dom António, Prior do Crato.
Teve participação notável no Concílio de Trento, tendo participado nas reuniões de 1562-1563, onde apresentou 268 petições. Defendeu a primazia bracarense em oposição ao Arcebispo de Toledo (ambos reivindicavam a primazia das Espanhas, a tal ponto que teve de ser aberta uma porta extra para que pudessem entrar ao mesmo tempo). Aplicou desde logo as decisões do Concílio, tendo sido o primeiro de todos os prelados a executá-las, logo no concílio que teve lugar em Braga em 1564. Preparou um catecismo para o povo intitulado Catecismo ou doutrina cristã e práticas espirituais.
Era muito popular e passava a maior parte do tempo em visita pastoral na sua arquidiocese. Preocupou-se muito com a formação do clero, tendo fundado um seminário, e com várias questões sociais. Durante a peste de 1570 e a crise económica de 1574 as suas obras de caridade foram exemplares. Durante a crise da sucessão de 1580
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