Comunicado
Firmino José Coelho Barros, dono de Farmácia em Louzada, nega que na sua farmácia se tenha vendido arsénio ou outra substância tóxica à pessoa que se suicidou em Casais. (…).
Gazeta de Penafiel, nº 49, p. 1 e 2, quarta-feira, 22 de junho de 1870
-«Penso que as quintas de Baixo e de Cima constituem precisamente as fracções correspondentes ao Rio Falcão.
Também penso que o nome virá de "Arrio Falcão", já identificado nas Inquirições de D. Afonso III, na altura um lugar de Covas, com 2 casais,
sendo um deles pertencente à Ordem do Hospital (que fora de D. Teresa) e outro à igreja da freguesia.
Em 1548 foi efectuado o emprazamento do casal de Rio Falcão pelos freires de Leça a Mécia Aranha, filha de um tal João Coelho, O Castelhano.
Um dos senhores da quinta foi Francisco Teles de Melo (nascido, provavelmente em Figueiras, cerca de 1570 e falecido em 1632),
fº de Francisco Teles, Abade de Sousela e de S. João de Ovil (Baião) e Cónego de Coimbra, e de Margarida Coelho, herdª da quinta de Rio Falcão.
Foi Fidalgo da Casa Real, Capitão-Mor de Arouca, escrivão dos órfãos de Arouca e de Vila Meã do Burgo.
Outro senhor da quinta foi o Dr. José Teles de Meneses e Melo, também senhor da casa de Rio de Moinhos, nascido em 1710.
Foi Juiz de Fora de Penamacor, Conservador da Univ. de Coimbra,
Desembargador do Porto e Juiz Desembargador da Casa da Suplicação de Lisboa.
Esquivou-se perante o Marquês de Pombal a julgar o Duque de Aveiro pelo atentado ao Rei D. José.»
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