A rede viária romana é a maior obra de engenharia da antiguidade em Portugal. Apesar de o seu levantamento ter atraído diversos estudiosos, continuamos com mais incertezas do que certezas, pelo que os itinerários propostos são em grande medida conjecturais. Assim, os itinerários aqui publicados tentam fazer uma compilação do conhecimento actual sobre o tema pelo estão constantemente a ser revistos à medida que novos trabalhos de investigação são publicados. Ver Histórico de alterações.
Citando José d'Encarnação: «No âmbito da História, como no das demais ciências, progride -se de acordo com uma teoria filosófica sobejamente conhecida: procede-se durante muito tempo à pormenorizada análise dos dados, que pouco a pouco se vão complementando até formarem um todo, que é a síntese. Síntese que, por seu turno, pela vitalidade que em si encerra, é promotora de novas análises, já com uma visão mais alargada, na consciencialização de aspectos até aí ignorados ou menosprezados, porque nunca haviam sido postos em conjunto. Novas análises, portanto, a desembocarem, necessariamente, em nova síntese. E assim se avança.» (in Encarnação, 2009)
Dificuldades
De entre os problemas encontrados para o seu estudo salientam-se os seguintes:
Estado actual
O maior problema na definição dos itinerários é saber como «encaixar» os múltiplos troços espalhados pelo país no vasto sistema viário romano do qual ainda só se conhece uma pequena parte. Para além das vias principais mencionadas no Itinerário de Antonino, existiam uma grande quantidade de outras vias que interligavam civitates, oppida, vici e portus. Aliás, foi esta teia de comunicações que permitiu o grande desenvolvimento económico durante a época de domínio romano e mostra bem como uma rede viária bem planeada pode potenciar a riqueza de uma região, criando assim um padrão de desenvolvimento em território nacional que subsiste em grande parte até aos dias de hoje.
Outros vestígios importantes
Ao longo dos Itinerários são indicados os vestígios e indícios da antiga via como miliários e mansiones, mas também se indicam outros vestígios directamente relacionados com a via como villae, necrópoles, castros romanizados, explorações mineiras e agrícolas, etc, já que frequentemente estes vestígios estão associados à passagem da via na sua proximidade:
a igreja de são vicente de boim
a paróquia de boim: breve enquadramento
anthero pacheco da silva moreira
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cargos e profissões dos proprietários de
casamento - joaquim da silva netto com d
i congresso internacional da rota do rom
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iii jornadas de história local
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