Lousada foi terra de Sousões e também dos Gascos, dos Vasques (Vecques) e dos Viegas, barões ilustres a quem muito devemos a criação, o alargamento e a afirmação da nacionalidade portuguesa.
Toda a terra do vale de Sousa, foi parte integrante das terras de Ribadouro, cujos barões, estiveram presentes em actos valorosos da batalha de S. Mamede, no dizer de Alexandre Herculano.
O julgado de Lousada era pertença da coroa e várias vezes por ela foi doada a fidalgos da primeira grandeza do Reino, o que mostra a sua importância e estima em que era tido.
Esteve intimamente ligada A Egas Moniz, cujos domínios se estendiam para lá do rio Douro, a Cinfães e a Resende; a D. Martins Gil de Sousa, conde de Barcelos; e a outros fidalgos, tais como: D. Rodrigo Forjaz; D. Martim Leitão; D. Rodrigo Pires Alto; D. Chamoua Mendes; D. Urraca Martins; D. Elvira Vasques,...
Estes fidalgos, assim como o Clero, possuíam então, grande parte das terras de Lousada e algumas vezes resolviam alargar os seus direitos em detrimento da coroa. Daí a imposição de Inquisições por parte desta, sendo mais conhecidas as afonsinas (1258) e as de D. Dinis em 1307.
A 20 de Março de 1372, D. Fernando fez conde de Barcelos, D. Afonso Teles Meneses e deu-lhe o senhorio de Lousada.
Voltou entretanto à coroa a terra de Lousada no reinado de D. João I que fez dela doação “com todas as suas rendas, direitos, foros, tributos, direituras, senhorias e pertenças, ao condestável Nuno Álvares Pereira e este deu-a à sua neta D. Isabel que por sua vez a cedeu ao irmão D. Fernando, duque de Bragança.
No reinado de D. João II, com a confiscação da casa de Bragança, o monarca doou Lousada a Fernão de Sousa, fidalgo do seu conselho.
D. Francisco de Portugal, 1º conde de Vimioso, comprou estas terras no reinado de D. Manuel I. Este mesmo rei haveria de dar foral de vila de Lousada, no dia 17 de Janeiro de 1514”.8
8 Dionísio, Sant’ Ana, Guia de Portugal, 1964,, Vol. IV, p. 621 e Leal, Pinho; Portugal, Antigo e Moderno; 1909, p. 558-559.
In Capelas Públicas de Lousada
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