O Minho Pitoresco denomina-a de «Palacete» e conta, em breves frases o seu surgimento. Pinho Leal, no seu Dicionário Geográfico volta a repisar os mesmos fatos. A partir de meados do século XX esta a Casa d’ Além passa para o domínio da Casa da Ramada por razões diversas, sendo hoje pertença de um particular.
Reza a história que no século XVIII – há documentação que o atesta – António de Mendonça, senhor da Quinta da Capela, em Agilde, e de muitas outras propriedades, morreu sem deixar descendência, deixando tudo quanto possuía a seu irmão frei José de Mendonça, monge da Ordem de S. Bernardo. Este, por sua morte, e não tendo senão parentes remotos, deixou todos os seus haveres ao Dr. António Pinto Coelho Soares de Moura, da Casa da Lama, na freguesia de Santa Marinha de Lodares, e irmão do bravo general realista, Bernardino Coelho Soares de Moura.
O Dr. Soares de Moura ficou com uma casa que lhe rendia anualmente 300 carros de pão (12. 000 alqueires!).
Tendo então uma filha já casada na casa de Cabanelas, deu a sua Casa de Segade [Bustelo] a seu filho mais novo, o senhor doutor Francisco Pinto Coelho Soares de Moura e da Lama ao filho mais velho, Dr. António Manuel Pinto Coelho Soares de Moura.
É pois atual proprietário, por herança paterna, da Quinta de Romariz [D’ Além] o referido Dr. Francisco Pinto. É uma propriedade das melhores, e mais rendosa destes sítios, e o seu dono tem-na aumentado com valiosíssimas obras, sendo a principal a abertura de uma mina que produz grande abundância de água, a qual fez conduzir para a Quinta por canos de granito na extensão de 1200 metros.
Passa junto à Quinta um ribeiro no qual tem o proprietário alguns moinhos. Este ribeiro atravessa propriedades anexas à Quinta e toda a sua água, de verão e de inverno, pertence exclusivamente à mesma Quinta de Romariz.
Dicionário Geográfico, In PINHO LEAL
[A Quinta (de Romariz) e Casa D’ Além – Romariz – Meinedo] foi propriedade, durante séculos, dos meus avoengos maternos. Senhores que foram e pontificaram no concelho e em Meinedo até às primeiras décadas do século XX.
O Doutor Francisco Soares de Moura, desta Casa D’ Além foi um dos Lousadenses que assinou a ata da histórica reunião que levou à construção da majestosa Capela do Senhor dos Aflitos. Corria o formoso dia dois de abril de 1853.
Seria este mesmo senhor da casa D’ Além ou de Romariz que presidiria à Câmara de Lousada e seria administrador do concelho.
E seria este Doutor Francisco Soares de Moura, desta mesma Casa, que, a 12 de abril de 1854, se consorciaria a menina Emília Leopoldina de Magalhães Peixoto, da Casa de Vilar (Lodares). (ADP-Seção Notarial, Po-1, 1ª Série, Lv nº 42, fl., 1854.
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